O berço e o começo do mal-estar

Durante milhões de anos, bebês dormiram no corpo de seus cuidadores. Hoje, dormem em berços. Conduzidos por carrinhos. Separados cada vez mais cedo — não por necessidade, mas por cultura. Neste texto, reflito sobre como a infância moderna se afastou do vínculo instintivo e como isso ecoa no nosso mal-estar adulto.

Como a infância moderna se afastou de 2 milhões de anos de vínculo — e o que isso tem a ver com o nosso vazio silencioso

O berço como ruptura simbólica

O carrinho: modernidade sobre rodas

O afastamento não foi decisão científica

Controle é o novo cuidado

A única espécie que antecipa a separação

Onde tudo começou a doer

Não é sobre culpa. É sobre lembrança.

Referências

LIEDLOFF, Jean. The Continuum Concept: In Search of Happiness Lost. Perseus Books, 1975.
ONEILL, Therese. Ungovernable: The Victorian Parent’s Guide to Raising Flawless Children. Little, Brown and Company, 2018.
LEIGHTON, Mary Elizabeth; SURRIDGE, Lisa. Reconceiving Victorian Pregnancy and Childbirth.
MOTHERHOOD IN VICTORIAN ENGLAND. Coletânea de estudos sobre maternidade e moral na Era Vitoriana.
POLLOCK, Linda. Forgotten Children: Parent-Child Relations from 1500 to 1900. Cambridge University Press, 1983.
GRYCTKO, Julie. The Victorian Cult of the Dead Child. (Dissertação acadêmica em PDF).
DUHIGG, Charles. O Poder do Hábito: Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios. Editora Objetiva, 2012.
BERNAYS, Edward. Propaganda. Horace Liveright, 1928.

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Amanda B. Moraes
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